Começaram os trabalhos capitulares!

O dia de ontem tinha sido apenas para “aquecer”: acolher os participantes, apresentar-se uns aos outros, “aterrar”.

Como previsto, este sábado, 14 de Julho, foi de facto o primeiro dia de trabalhos do XXIV Capítulo Geral da Congregação. Como de costume – e quem está habituado a estas andanças sabe que é sempre mais ou menos assim – a abertura do Capítulo foi feita pelo seu Presidente, o Padre Carlos Enrique Caamaño, Superior Geral em exercício. Depois cumpriram-se todas as formalidades que são habituais: a apresentação do documento de trabalho e de todos os materiais necessários, com uma novidade: não há folhas, livrinhos e cadernos, há um iPad para cada um – uma boa notícia tecnológica e ambiental, com o senão de ser apenas um empréstimo e de termos de devolver o aparelho no fim do Capítulo! Seguiu-se o ius sedendi, que é a verificação do direito de participação de todos os presentes. Deu para ver que todos estavam devidamente credenciados, apenas faltando à chamada os Confrades malgaxes, ainda retidos por dificuldades burocrático-diplomáticas. Assim sendo, somos 75 os capitulares com direito de voto, mais o Padre Eduardo Aguero, argentino da missão no Oriente, que participa nos trabalhos como convidado.

A somar aos capitulares há todo um staff, que foi devidamente admitido vez por vez, pelo voto dos capitulares, inicialmente eletrónico, mas depois manual, por alguns problemas técnicos que o tempo permitirá afinar, certamente. Uns membros do Capítulo, outros apenas constituintes da equipa de apoio, todos foram submetidos a voto: moderadores, escrutinadores, secretários, revisores das atas, comissão de liturgia, jornalistas e responsáveis pela comunicação, porta-voz do Capítulo, equipa de tradução, avaliadores do relatório e contas do Ecónomo.

Terminadas as formalidades, invocámos o Espírito Santo e entrámos de seguida em ambiente de retiro e reflexão, guiados pelas duas meditações propostas pela Irmã Nicla Spezzati, da Congregação das Adoradoras do Sangue de Cristo. A Irmã desafiou-nos a acolher este Capítulo como um dom de Deus, um momento propício para receber o Espírito que nos inspira e impele a discernir, avaliar e projetar, sem medo da mudança.

O resto do dia foi passado em adoração eucarística, que as diferentes Províncias, Regiões e Distritos iam assegurando, revezando-se na presença na igreja. O dia terminou com a bênção do Santíssimo e a celebração da Eucaristia, presidida pelo Superior Geral, em italiano, porque foi transmitida em direto pela nossa televisão Teledehon.

O tempo é passado praticamente todo dentro de casa. Mas, por um lado, ainda bem que assim é, porque lá fora o calor vai apertando. Nas conversas de corredor já se vão ouvindo alguns rumores e sugestões acerca de possíveis nomes para Superior Geral e para Conselheiros. Mas a procissão ainda nem ao adro chegou…

P. José Agostinho Sousa, scj

 

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