Fim-de-semana de muitas emoções…

Colóquio para Superiores Maiores SCJ

O fim-de-semana foi de pausa no ritmo habitual dos trabalhos, mas não deixou de haver atividades, umas em conjunto, outras consoante o gosto e organização de cada um.

O sábado foi inteiramente dedicado à peregrinação: primeiro a Nossa Senhora do Loreto, depois ao Santuário de São Gabriel da Dolorosa. Foi uma viagem longa, porque a distância é ainda considerável, mas valeu a pena. O tempo ajudou, tivemos um dia de sol, embora tivéssemos passado em zonas onde a neve nas montanhas era já bem visível.

O objetivo principal era ir ao Loreto, pelo significado e importância que aquele lugar tem na história de vida do Padre Dehon e da fundação da nossa Congregação. Celebrámos Missa dentro da Santa Casa, aquela que se crê ser a casa de Maria em Nazaré e que para ali terá sido trazida, uns dizem que por Anjos, outros que por uma família de príncipes com nome de Anjos. Seja como for, a casa está lá, é lugar de peregrinação, foi ali que o Padre Dehon foi por três vezes ao longo da sua vida e foi aí que o Padre Dehon diz ter sentido forte impulso e inspiração para fundar uma Congregação dedicada ao Coração de Jesus. O Superior Geral recordou-nos tudo isto na homilia que nos fez na celebração da Missa. Sentimos bem a emoção do momento.

Foi no regresso que passámos no tal Santuário de São Gabriel, no sopé duma montanha que já se vestia de branco. O dia tinha dado lugar à noite e foi já com a ajuda da luz artificial que visitámos o Santuário, sobretudo o novo, moderno e amplo edifício, inaugurado e abençoado durante o pontificado de São João Paulo II. Os Missionários Passionistas acolheram fraterna e calorosamente.

O domingo ficou mais ao cuidado de cada um. Muitos optámos por ir concelebrar com o Papa Francisco na Basílica de São Pedro, na celebração do primeiro Dia Mundial dos Pobres. Foi numa basílica cheia, incluindo muitos pobres e excluídos da sociedade, que ouvimos do Papa Francisco o apelo a não pecar por omissão nem nos deixarmos cair na indiferença perante o drama da pobreza que atinge tantos dos nossos irmãos e irmãs. O Papa voltou a repetir os apelos deixados na mensagem que escrevera para esta jornada: não amemos com palavras, mas com obras. Queira Deus que este não seja um dia isolado, mas um motor de sensibilização para as graves carências, desigualdades e injustiças que marcam a nossa humanidade de hoje.

José Agostinho Sousa

 

 

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