Domingo 12 de Setembro realizou-se a bênção da Maison Notre Dame de Fátima. Este acto foi presidido pelo P. Mauel Barbosa, Provincial de Portugal que representa todos os esforços feitos pela Província Portuguesa.
A casa Notre Dame de Fátima é um seminário que acolhe ainda os aspirantes de 13 congregações religiosas e conta com mais de 100 alunos – ICF. Esta casa tem ainda uma escola de informática aberta ao exterior e é o centro dinamizador da pastoral de uma vasta paróquia de 15 mil habitantes. Esta zona situa-se na periferia de Fianarantsoa a capital do sul. É a zona mais pobre de Madagáscar. As indústrias que existiam outrora fecharam e as pessoas vivem da agricultura e com muitas dificuldades sociais. A maior parte das capelas reabriu com a nossa presença. A nossa actividade paroquial e fortemente marcada por um cariz social. Foram abertas 8 escolas primárias, um dispensário, uma escola de promoção juvenil, um centro de deficientes, um centro de dinamização rural. 6 aldeias tiveram acesso a água potável. Todas as capelas foram reabilitadas e 3 foram construídas de raiz.
Os membros da comunidade são: o P. Armando Baptista, novo superior desde o ano passado, o Ir. José Manuel, director da escola, o P. Roland, educador, o Ir. Boss, prefeito.
A casa abriu ao primeiro grupo de alunos em 1996 sendo o primeiro responsável o P. Pedro Coutinho. Concluiu-se assim a segunda fase das obras que vieram completar a casa já existente. As novas estruturas são uma sala multiusos, a capela, a biblioteca, as casas de banho, salas de aulas, e 20 quartos para os alunos e os hóspedes. A antiga construção foi renovada uma vez que se substituiu o soalho e se criaram espaços
Todos foram unânimes em reconhecer o maravilhoso pátio interno e o ambiente de família que esta construção concebida pelo P. Carlos Macedo oferece, combinando muito bem o a madeira com o cimento.
Foi um momento de graças a Deus que a quis, de agradecer aos homens que a sonharam e aos que em silêncio se deram. Todos recordaram nos seus discursos a gratíssima presença dos nossos queridos benfeitores que no anonimato e no escondimento permitiram naquele matagal surgisse uma obra que o Senhor quis para que o seu Reino chegue ao coração dos mais pobres.
| Pedro Coutinho, scj |