Começou nesta tarde de Domingo, com a celebração da eucaristia da Apresentação do Senhor, o Seminário Anthropologia Cordis que reúne confrades vindos de todos os continentes onde se encontra a nossa Congregação. Na homilia o Conselheiro Geral, Pe. John van der Hengel, traçou os objectivos gerais que este seminário se propõe – o aprofundamento da nossa identidade espiritual a partir da preocupação fundamental do Padre Dehon que, embora centrando tudo no «amor», nunca o via isolado, mas sempre em expressões como estas: «amor e reparação»; «amor e imolação»; «amor e oblação»; «amor e sacrifício». O Seminário será uma ocasião para os participantes aprofundarem e explicitarem esta «relação».
O Conselheiro Geral chamou também a atenção para o facto de o Seminário se realizar no Brasil: tem um sentido «simbólico», pois é, nas suas palavras, como que a passagem do testemunho das comunidades da Europa, para as comunidades do hemisfério sul, concretamente as da América Latina, às quais lhes é confiada a missão de continuarem a serem fiéis transmissoras da tradição.
O Seminário Anthropologia Cordis decorre de 2 a 7 de Fevereiro, em Taubaté (Brasil) e está na continuidade dos seminários realizados anteriormente: Theologia Cordis, em Lisboa, em 2008 e Missio Cordis, em Brusque (Brasil), em 2010. Participam 52 confrades e alguns oradores convidados, o teólogo italiano Gianni Colzani, e o dehoniano, da Itália do Norte, Marcelo Neri.
Na semana passada, em Roma, o curso com os formadores foi também muito proveitoso, onde trabalhei com eles os conceitos fundamentais com os quais o Padre Dehon combina o «amor»: reparação, imolação, oblação, sacrifício. Estou com uma certa curiosidade de saber se o seminário confirma ou não o que partilhei com os Formadores. Mas sobre isso dir-vos-ei alguma coisa nas próximas crónicas. Para todos vós, as minhas cordiais e fraternas saudações.
Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj