De Bruxelas até Aveiro

Começou a grande viagem de regresso a casa, passadas que são duas semanas de intensa actividade – para alguns já são mesmo três semanas – tendo por objectivo a preparação à Profissão Perpétua.
Estamos em Paris, de passagem. O plano de viagem prevê passagem e pernoita em Lourdes, passagem por Puente La Reina e por Venta de Baños, passagem e pernoita em Salamanca, até chegar a Aveiro.
Aproveitamos a generosa hospitalidade e gentileza dos nossos confrades para conhecer um bocadinho de Paris, sobretudo os que aqui vêm pela primeira vez. É impossível, em tão curto espaço de tempo, apreender todas as luzes que esta cidade contém; mas é já muito boa a oportunidade de alguma luz levar do enanto e grandeza desta cidade. Visitar o Sacré Coeur, Notre-Damme, subir a Torre Eiffel ou outros lugares de significado tão especial, é já motivo para sairmos daqui bem felizes pela oportunidade.
Para trás ficou uma bela experiência em Bruxelas, feita de reflexão acerca da nossa Espiritualidade – Amor, Oblação e Reparação; Coração de Jesus; Eucaristia e Adoração – e de algumas visitas carregadas de significado, por serem feitas a lugares de grande importância, tanto na história da cidade como na vida do nosso Fundador: Basílica do Coração de Jesus, Catedral… Lugares mais decentes, mas também eles cheios de importância, são os agora ocupados pela União Europeia. Impressionaram pela grandiosidade, pela imponência, pela alta tecnologia e pela funcionalidade.
Em Bruxelas, sentimo-nos em casa; em casa, todo o grupo, pelo acolhimento verdadeiramente fraterno que nos dispensaram os confrades da comunidade; em casa por maioria de razão, os portugueses, pela atenção e carinho que as duas empregadas portuguesas nos ofereceram. Foi muito bom sentir-se em casa bem longe dela.
Bruxelas deixou a todos uma garantia: foi óptima a oportunidade de estarmos juntos, de partilharmos sonhos e inquietações, de constatarmos a certeza de vivermos unidos num mesmo ideal de vida e de consagração. Há coisas a melhorar? Haverá, certamente, como o revelará a avaliação feita em sede própria. Mas o balanço final é francamente positivo, destacando-se sobretudo a oportunidade de viver em concreto o Sint Unum que nos caracteriza, de pôr em prática o “Nós Congregação” de que tanto temos falado nos últimos tempos. Obrigado a todos os confrades que nos possibilitaram mais esta oportunidade e por todos quantos – cremos que mesmo todos – nestes dias nos tiveram presentes na oração.

| José Agostinho, scj |

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