Dehonianos em Espanha, com a Doutora da Igreja

Diz o povo, e muito bem: “Vivendo e aprendendo” ou então, numa versão diferente, “aprendendo até morrer”.

Foi nesta convicção que 10 aventureiros Dehonianos, 9 com mais de 60 anos, grupo para o qual se dirigia este tempo de formação permanente, e um membro da Comissão Provincial de Formação, deixaram as suas ocupações habituais e se dispuseram a passar dois dias juntos para juntos “viver e aprender”.

E assim se reuniram por volta das 17h00 do passado dia 15 de Junho, na Casa do Sagrado Coração em Aveiro, para fazer uma “merenda/ajantarada” e partir rumo a Salamanca (Espanha) onde a aventura da “formação pessoal” iria continuar. E foi com simpatia que fomos acolhidos pelos confrades de Espanha, na pessoa do Pe. Isidro Córdova que nos esperava.

No dia 16 tivemos o primeiro “banho” de espiritualidade teresiana. Rumámos a Ávila e dispusemo-nos a adentrar-nos no conhecimento de Santa Teresa de Jesus visitando a exposição “Las edades del hombre” celebrando os 500 Anos de Nascimento de Santa Teresa. Fizemo-lo em três etapas: Uma primeira exposição que servia de introdução, uma segunda que nos colocava, através de obras de arte, no contexto histórico em que nasceu e viveu a Santa e uma terceira que nos mostrava Teresa como Mestra de oração, salientando as três figuras de suma importância no seu processo espiritual: A humanidade de Jesus, a Virgem Maria e S. José. Tudo isto com um objectivo claro e também muito Dehoniano: a aproximação de Jesus e a união com Ele.

No dia 17, após o descanso merecido e da visita, de alguns, a Salamanca “by night” foi a vez de vermos a quarta parte da exposição, desta vez em Alba de Tormes, intitulada: “Filha da Igreja”. Ainda em Alba, visitámos o túmulo de Santa Teresa.

Depois do almoço e do alegre convívio à “sobremesa” com os nossos “hermanos” Dehonianos, tomámos a viagem de regresso, cada um à sua Comunidade.

O cansaço de dias tão preenchidos era visível em todos mas, ao mesmo tempo, era visível a satisfação pela comunhão de irmãos e pelas riquezas espirituais que fomos chamados a contemplar e agora somos chamados a experimentar.

 

José Armando, scj

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