Dehonianos Portugueses em Roma

Como é sabido, os Dehonianos Portugueses em Roma, este ano, são seis: o P. José Ornelas Carvalho, Superior Geral; o P. Rafael Gonçalves da Costa, até há poucos dias director do Centro Geral de Estudos, e agora trabalhador empenhado do mesmo; o P. Fernando Rodrigues da Fonseca, Coordenador do Curso para Formadores; o P. Francisco Manuel Costa, a concluir a sua licenciatura em Teologia Espiritual, na Universidade Pontifícia Salesiana; o P. Paulo Jorge Moreira Coelho, a preparar o seu doutoramento em Teologia Dogmática; o P. Roberto Viana Soares, a frequentar o curso para Formadores, de que é “chefe de turma” por escolha dos seus pares.

Formamos um grupo unido e bem-disposto, com alguns momentos de convívio à volta de uns petiscos lusitanos, com a ida a algum concerto ou celebração na igreja de Santo António dos Portugueses, ou noutros lugares, com alguns passeios por Roma e arredores. Participámos, em finais de Novembro, numa celebração eucarística presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa na Igreja de Santo António dos Portugueses, bem como numa recepção oferecida pelo embaixador de Portugal junto da Santa Sé, na sumptuosa sede da embaixada, quando da condecoração do Postulador da causa de S. Nuno de Santa Maria. Participámos ainda, no Colégio Português, no almoço convívio do clero e religiosos portugueses a viverem em Roma, no dia da nossa Padroeira, a Imaculada Conceição.

No dia 18 de Janeiro, fizemos um almoço com os confrades brasileiros. Foi um convívio onde partilhamos algumas especialidades dos dois países irmãos: bacalhau assado na brasa com bata a murro, bolo de mel da Madeira, vinho do Porto, linguiça grelhada, arroz e galinha com temperos tropicais. Tudo foi muito bom, mas parece que o rei foi mesmo o “fiel amigo” dos portugueses. À sobremesa não faltaram as “anedotas” de alguns participantes mais animados, com destaque para o P. Francisco Sehnem, não muito barulhento, mas com o seu humor subtil e afinado.

O curso de formadores, que motivou a vinda do P. Francisco Sehnem a Roma, tem muitas horas de aula, tempos de investigação, reflexão e estudo, mas também diversas iniciativas em que, além dos directamente interessados, participam sempre alguns outros membros da comunidade, nomeadamente o P. Paulo Coelho. Cito algumas: visita a S. João de Latrão, com celebração eucarística no Baptistério da mesma; visita a Subiaco, com celebração e almoço no mosteiro de Santa Escolástica; visita às escavações sob a basílica de S. Pedro; visita à mostra sobre a Biblioteca Vaticana; participação na audiência geral com o Santo Padre, tendo Bento XVI feito referência à presença e saudado o grupo dos Formadores Dehonianos provenientes de nove países da Ásia, da África, da América do Sul e da Europa (vídeo da audiência em:
https://vod.vatican.va/udienza12012011.mov); (texto da catequese e saudação ao nosso grupo em: https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2011/documents/hf_ben-xvi_aud_20110112_it.html ); Missa junto ao túmulo de S. Pedro. Estão previstas, para as próximas semanas, visitas a Sutri e a Pompeia. A 5 de Fevereiro, será a vez de percorrermos os “lugares dehonianos de Roma”, com acompanhamento e explicações do P. Rafael; no dia 12, estaremos em Santa Maria Maior, para celebrar a Eucaristia junto às “relíquias” do Presépio de Jesus.

A vida da comunidade em que estamos inseridos, com cerca de 60 membros, começa às 06h30 da manhã com a celebração das Laudes, seguida da Eucaristia. Às 18h45, depois horas de aulas nas universidades, de estudos ou trabalhos em casa, juntamo-nos novamente para a adoração eucarística e a celebração de Vésperas. Outros momentos comunitários habituais são o almoço e o jantar. Mas, de vez em quando, grupos nacionais, ou outros, preparam uma refeição e convívio na “casetta” situada no parque que rodeia a nossa casa, ou em alguma pizzaria da cidade.

E assim, cantando e rindo, carregando o peso do estudo sério em ordem a futuras missões, governando a Congregação, ou colaborando com o governo da mesma, levamos por diante, com persistência e generosidade, diversas investigações, estudos ou outros serviços.

Muitas são também as visitas que recebemos, principalmente de confrades que vêm ou passam por Roma. Ultimamente tivemos o prazer de receber, ainda que só por cerca de duas horas, o P. Ricardo Teixeira. Nestes dias passou o Bispo de Helsínquia, Mons. Teemu Sippo, SCJ, com delegações das Igrejas Luterana e Ortodoxa. Uma visita grata e significativa, nesta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Fernando Fonseca, scj

 

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