A sexta-feira começou nublada e com alguns chuviscos que cedo se dissiparam, perante a animação do nosso grupo.
Sob o signo da “Reconciliação, como caminho para a Paz”, os polacos orientaram a oração da manhã com base na antiga bênção judaica, encenada com a confissão e o abraço do perdão.
Partimos nos dois autocarros para a visita ao Porto onde fomos, de novo, superiormente guiados pela Isabel Silva que nos dava dicas da história e da arte mesclados com os valores cristãos da paz e da reconciliação. Visitámos os Aliados, a Igreja dos Carmelitas, a zona da primeira Universidade do Porto, a famosa Livraria Lello, e o “labirinto” medieval até à igreja dos Grilos. Aí o Pe. António Pedro bridou-nos com uma excelente apresentação da reconciliação desde os tempos mais antigos até à definitiva reconciliação com a nova e Eterna Aliança em Jesus Cristo. Lançou-nos sempre desafios à reconciliação de cada dia e terminou com a ligação óbvia, necessária e pertinente à espiritualidade dehoniana.
Subimos até à Sé Catedral e daí atravessámos a Ponte D. Luiz para almoçarmos no jardim adjacente.
Descemos para a marginal de Gaia e aí houve tempo livre para os grupos linguísticos desfrutarem até às visitas guiadas à Cave do Calém. O grupo Português aproveitou para fazer de barco o circuito das pontes a metade do preço normal e com dois bilhetes oferecidos. Durante o mesmo houve “evangelização” pela música e até houve fado, com a Ana Rita do Secretariado da JD-Porto.
A reunião de todos os grupos num só deu-se na Praça do Cubo onde também houve muita animação. Antes de rumarmos, nos autocarros, via Foz e Castelo do Queijo, para a Paróquia da Boavista, onde jantaríamos e faríamos a vigília.
O jantar foi uma saborosa Francesinha regada com sumo e sangria, preparada pelo Centro Social da Paróquia da Boavista e que muito agradou a todos e que agradecemos de coração.
A vigília da reconciliação, preparada pela JD-Porto, foi muito criativa e simbólica e muito real na reconciliação sacramental.
Depois foi o regresso ao Seminário Missionário Padre Dehon para o descanso antes do regresso a Lisboa. Mas o descanso tardou porque a animação e convívio continuaram até às tantas… Há que aproveitar, porque está a acabar!
Paulo Vieira, scj
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