Cumprindo a tradição a que os Madeirenses se acostumaram, cerca de quatro centenas de pessoas juntaram-se, no passado domingo, no Colégio Missionário, para celebrar em oração e convívio o 82º Dia Mundial das Missões.
A festa começou cedo para aqueles que generosamente a prepararam. Os nossos Seminaristas e vários membros dos Grupos Missionários animados pela comunidade religiosa do Colégio Missionário trabalharam ao longo de toda a semana anterior à festa: arrumar cadeiras, montar o palco, limpar os ambientes e decorá-los foram algumas das tarefas generosamente realizadas ao longo da semana.
Domingo, as actividades começaram às 11h com a celebração da Eucaristia, presidida pelo Padre Isildo Silva, actual Superior do Colégio Missionário. Falou-se de Missão e de Missionários, da mensagem do Santo Padre para este dia e do importante contributo que o Colégio Missionário e as pessoas a ele unidas têm dado às Missões, sobretudo às missões levadas a cabo pelos Dehonianos portugueses.
Depois do almoço, iniciou-se uma animada tarde recreativa que se prolongou até às 18h.
Como é habitual, os seminaristas abriram a tarde. Cantaram “O seminário é lugar de gente feliz” e apresentaram um pequeno sketch alusivo ao espírito missionário do Padre Dehon e dos Dehonianos.
Estiveram, depois, presentes muitos artistas que se colocaram graciosamente ao serviço das missões “emprestando” a sua arte a esta festa e, mais do que isso, a esta causa. Pudemos apreciar o humor do Grupo Madeira em Festa, o bailinho do Grupo Folclórico Lírios do Norte – Santana, as músicas de João Mendonça, de José Costa, da animadíssima Banda das Eiras, do Grupo Reis Magos, entre outros.
Simultaneamente, esteve aberta uma barraquinha – a feira das missões – onde se venderam centenas de artigos, cujos lucros reverterão para o imenso trabalho de anúncio de Cristo em terra de missão.
Outra amiga, digna de referência, foi a chuva. Por duas vezes quis ela espantar a festa, mas não conseguiu: o povo não arredou pé e ficou até ao fim do espectáculo. Foi-se a chuva e ficaram umas leves nuvens para nos guardar do sol. Não se queixem, pois, aqueles que, na semana anterior à festa, rezaram sempre a S. Pedro!
» Emanuel Vítor, scj