Novo Provincial dos Dehonianos revela linhas de ação

O novo Superior Provincial da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) em Portugal iniciou funções com o seu Conselho esta quarta-feira e revelou que vão tentar seguir “em fidelidade” as recomendações do último Capítulo Geral.

“Eventualmente repensar estruturas e missões para tentarmos ser o mais fiéis possíveis ao que a Igreja espera de nós e tentarmos ser sinal de Igreja que está realmente preocupada com esta presença junto dos que precisam deste grito de esperança a que somos chamados a viver e o Papa recomendou durante a audiência que nos concedeu”, explicou o padre José Agostinho Figueiredo.

À Agência ECCLESIA, o entrevistado revela que entende as novas funções, para as quais foi nomeado pelo Superior Geral, como aquele que “coordena e anima” com a ajuda do seu conselho e “escutando todos os confrades tenta encontrar linhas de força, de orientação”.

O novo superior da Província Portuguesa dos Dehonianos e o seu Conselho tomaram posse, para os próximos três anos (2015-2018), esta quarta-feira no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, Lisboa.

Para o padre José Agostinho Figueiredo estimular e fomentar as vocações passa pelo “testemunho de vida” por isso destaca prioridades que saíram do Capítulo Geral como “aprofundar a identidade, a formação, o viver a comunidade” e viver a “alegria da consagração”.

“Se não apresentarmos este entusiasmo não vamos atrair vocações. Não podemos transmitir o Evangelho simplesmente como uma palavra, uma bela teoria com alguns ensinamentos, mas como modo de vida, programa que propomos e leva à felicidade que queremos propor aos outros”, comenta o sacerdote.

Neste contexto, o novo provincial destaca também que a formação na congregação, desde há vários anos, é “diversificada” para corresponderem aos “diversos desafios que a Igreja e a sociedade” colocam e serem uma “mais-valia” que dá o que lhe é “próprio”, ou seja, transmitir o carisma através de uma “presença positiva para as pessoas”.

“Sentido de acolhimento, de portas abertas é fundamental para o futuro da vida consagrada”, observa.

O padre José Agostinho Figueiredo assinala ainda a opção preferencial pelos pobres, “muito importante recuperar esta ideia central da doutrina social” e a quinta prioridade a criação de “comunidades internacionais” para serem uma “congregação em saída”.

Destaque ainda para a necessidade de uma formação inicial e permanente “integral” para conciliar a “dimensão filosófica-teológica com áreas das ciências humanas, sociais, políticas”.

O religioso colaborava com a Província da Europa Francófona e com o Ecónomo Geral, foi ordenado a 2 de agosto de 1992, no Porto, e concluiu o Curso de Teologia, em Lisboa, em 1991.

Agência Ecclesia

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