Passagem pelas nossas comunidades SCJ em Madagáscar

Terminada a missão que me levou a Moçambique – e graças a Deus, parece que terminou bastante bem – segui viagem para Madagáscar, com breve escala no aeroporto de Joanesburgo, na África do Sul. A semana foi praticamente toda preenchida pelas longas viagens que foi preciso fazer, desde que deixei o Gurué, na tarde do passado dia 13 de Janeiro, até à chegada a estas paragens de Ifanadiana e Mananjary.

O P. Luís Dinis tem-me acompanhado desde que cheguei a Madagáscar. Foi buscar-me ao aeroporto, de onde fomos para o nosso Escolasticado em Antananarivo. Foi aí que jantámos e pernoitámos na quarta-feira e foi daí que saímos na quinta-feira, bem cedo, a caminho de Ifanadiana. Quem conhece sabe que se trata duma viagem muito longa, por estradas nem sempre em muito bom estado de conservação. Pelo caminho, a única paragem prolongada foi em Antsirabe, para comer. Tínhamos intenção de passar pela casa do Noviciado e chegámos a pôr-nos a caminho, mas não chegámos ao destino, porque encontramos os Confrades – Superior e Mestre de Noviços – pelo caminho, quando vinham para a cidade, vender o leite das vaquinhas. Demos meia-volta e comemos qualquer coisa num pequeno restaurante da cidade. Chegámos a Ifanadiana já ao fim da tarde.

Na sexta-feira, logo pela manhã, fomos até Mananjary, para visita a D. Alfredo Caires e também para as reuniões que o senhor Bispo tinha com os padres e outras forças vivas da Diocese, as primeiras deste ano 2020. Fui dispensado das reuniões, participei nos momentos de oração e de convívio. Regressámos a Ifanadiana no sábado à tarde e por aqui estamos até amanhã, segunda-feira, dia em que vamos para Fianarantsoa, onde decorrerá o Retiro, motivo principal que me traz a estas terras.

Esta manhã celebrámos aqui na igreja de Ifanadiana, uma Missa que contou com muita gente e muita animação. A seguir à Missa houve diversos encontros setoriais. Na sacristia foi organizada uma breve saudação de boas-vindas ao padre de passagem e ao novo ano que vai ainda nos primeiros passos. Estiveram presentes os vários responsáveis da igreja e os responsáveis dos vários bairros da cidade.

De tarde passámos por Ranomafana. Passámos, naturalmente, no Chez Gaspard, até porque havia bananas para ali descarregar. Depois, e apesar da chuva forte que caía, ainda fomos à piscina de água quente, fazendo assim a experiência diferente de tomar banho em água quente enquanto do céu caía, e em abundância, água fria!

Cumprimentos a todos, meus, do D. Alfredo Caires, do P. Dinis e de outros Confrades que conhecem um ou outro Confrade da nossa Província. O P. Ando está muito longe, lá no Norte, não o encontrarei. Mas está muito bem, a crer no que me foi dito.

P. José Agostinho Sousa, scj 

 

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