Pe. Constantino de Sousa Mota – 13-02-2000

 

O Pe. Constantino de Sousa Mota nasceu a 20-01-1949, na freguesia das Capelas, Ponta Delgada, Açores. Em 1961, depois de uma passagem pelo seminário diocesano de Ponta Delgada, entrou no Colégio Missionário do Sagrado Coração de Jesus, Funchal, transitando para o Instituto Missionário do Sagrado Coração, em Coimbra, em 1963. Concluídos os estudos liceais, foi admitido ao noviciado na Casa do Sagrado Coração de Jesus, em 1968, professando a 29 de Setembro de 1969. A sua formação teológica foi feita em Lisboa, como membro da comunidade do Seminário Nossa Senhora de Fátima, frequentando o Instituto Superior de Estudos Teológicos de 1969 a 1971 e de 1973 a 1975; após o encerramento do ISET, frequentou a Universidade Católica Portuguesa, entre 1975 e 1977, tendo obtido o grau de Bacharel em Teologia. Em 1991 obteve o grau de Licenciatura do Primeiro Grau em Teologia.
De 1971 a 1973, fez o estágio de vida religiosa no Seminário Missionário Pe. Dehon, onde foi professor e prefeito.
Foi ordenado presbítero na sua terra Natal a 30 de Julho de 1977.
O seu ministério sacerdotal repartiu-se entre o Funchal, onde foi Director Espiritual e encarregado da Pastoral Vocacional no Colégio Missionário, entre 1977 e 1981, Coimbra, onde foi Director Espiritual e professor no Instituto Missionário, de 1981 a 1989, Aveiro, onde foi Superior da Casa do Sagrado Coração e Pároco de Eixo, de 1989 a 1995, e Porto, onde foi superior do Seminário Missionário Pe. Dehon e Director Espiritual de 1995 até à sua morte, acumulando, desde 1997, o cargo de Conselheiro Provincial .
O Pe. Constantino era um homem simples e recto, de bom feitio, muito querido pelos confrades e pelas pessoas com quem contactava. Tomava muito a sério todos os serviços que lhe eram confiados. Religioso de regularidade exemplar, era um com quem se podia contar para o bom andamento da comunidade. Totalmente identificado com a Congregação, era disponível, entusiasta e dedicado ao Reino.
Faleceu inesperadamente a 13 de Fevereiro de 2000, no Seminário Missionário Pe. Dehon.

Pensamento do Padre Dehon

“O motivo da regularidade e da exactidão deve ser o amor a Cristo e o desejo de progresso na virtude e não a paixão ou o hábito. Quando esta fidelidade e esta delicadeza de consciência têm por móbil uma intenção pura e nobre, constituem uma fonte de abundantes favores divinos e de grandes graças.
É um acto contínuo de virtude. Mantém-se assim a alma na união constante com Deus e na conformidade com o seu beneplácito. A graça actual aumenta constantemente e a graça santificante consolida-se e fortifica-se”
“É preciso que Cristo reine nas sociedades, nas famílias, nas leis, no ensino, nos costumes. É a condição de prosperidade e de paz, é a manifestação da verdade, é o direito de Deus” .

[ Fernando Fonseca, scj ]
 

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