Relatórios e despedidas!

É verdade que era Domingo, mas o dia começou mesmo cedinho por estes lados: a sineta tinha convocado previamente e às 07:15 já nos encaminhávamos para a nossa igreja, para aí celebrarmos a Santa Missa. Era missa especial, em primeiro lugar porque era Domingo e depois porque havia outros motivos especiais a ter presentes na nossa oração.

A celebração foi presidida, em inglês, por D. Heiner Wilmer, ex-Superior Geral e bispo nomeado da diocese de Hildesheim, na Alemanha. Sabíamos que se tratava duma celebração especial, porque era a despedida formal de D. Heiner. A celebração decorreu em ritmo tranquilo, com o presidente a recordar-nos que Deus nos chama para a missão e que espera de nós a generosidade dum coração aberto e pronto a responder ao desafio que Ele nos lança, que é sempre o de ir ao encontro dos mais pobres e desfavorecidos, dos que mais precisam de sentir o abraço de Deus.

O momento de ação de graças é que foi particularmente intenso, porque o P. Carlos Enrique, em nome de todos, agradeceu a D. Heiner todos os serviços prestados à Congregação, sobretudo durante o tempo em que a serviu como Superior Geral; entregou-lhe depois lembranças que certamente lhe serão úteis no exercício do seu ministério. D. Heiner tentou agradecer o melhor que pôde, mas a emoção embargou-lhe a voz. No fim, no átrio transformado em sacristia de circunstância, foram muitos os que fizeram questão de dar um abraço sentido de despedida e de gratidão ao até há pouco Superior Geral da Congregação. Boa missão, D. Heiner!

Nós metemo-nos ao trabalho. A manhã foi passada à volta do relatório do Superior Geral acerca do estado da Congregação, volvidos estes três anos de mandato. Este relatório foi depois completado pelos relatórios dos Conselheiros, que apresentaram os diversos setores de ação e as várias áreas geográficas da Congregação.

Ao fim da manhã foi apresentada à mesa uma moção a propor alguns ajustes no horário da tarde, para que se pudesse conciliar o trabalho com a final do campeonato do mundo de futebol. Apresentados argumentos a favor e contra, a moção foi aprovada e conseguiu-se o arranjo: encurtou-se o tempo da “sagrada siesta”, juntaram-se os tempos de pausa previstos e deu para conciliar. Os grupos reuniram-se para discutir os relatórios apresentados, nos moldes habituais: realçar os pontos fortes do mandato deste Governo, apontar os aspetos menos positivos, destacar os principais desafios que se colocam ao futuro próximo da Congregação. Os secretários apresentaram depois em assembleia plenária as conclusões de cada grupo. Fez-se a oração conclusiva dos trabalhos do dia e depois cada um empregou o tempo da forma que entendeu: houve quem procurasse o televisor mais à mão e quem aproveitasse para outros trabalhos ou lazer.

Ao fim da tarde não faltou o tempo de adoração, feito nas diferentes capelas, distribuídas por grupos linguísticos. Amanhã há mais! À mesma hora, nos sítios do costume.

Pe. José Agostinho Sousa, scj

 

 

 

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