Seminário Missionário Padre Dehon: um final de dia divertido

Quando os seminaristas do Ensino Básico regressaram ao Seminário, já cansados de um dia tão longo (e foi longo aquele dia…) e desejosos de se poderem deitar para um sono restaurador das suas forças antes de enfrentarem a Solenidade de Todos os Santos, não encontraram as suas camas nos lugares habituais. Em seus leitos, descobriram ouriços, mas não as castanhas; estava o continente, mas não o conteúdo; estavam os espinhos, mas não as rosas.

Ficaram desconfiados, mas o cansaço era tal que não foram capazes de se manterem alerta. E deixaram que um sono profundo os dominasse. E eis que, pouco tempo depois, entraram os seminaristas do secundário pelo dormitório, mascarados a rigor, pintados demodo assustador e tétrico, inspirados em figuras do mundo do cinema e da imaginação contemporânea: o sangue corria-lhes pelos lábios, noutros saía-lhes pelos olhos, já tão carregados pelas sombras.

E foi o pandemónio (no seu sentido original de "todos os demónios") com gritos, sustos, tentativas de lutar contra estes espíritos. Felizmente, depois da tempestade, veio a bonança e eles acabaram por adormecer.

O Pref. Pedro Sousa revelou os seus dotes de maquilhador, com pormenores que agradaram a muitos dos nossos seminaristas. Era vê-los andarem a mostrar as suas figuras sinistras pelos corredores. E o cuidado para que as máscaras não se deformassem…

José Domingos, scj

plugins premium WordPress