XIII Assembleia de Párocos Dehonianos – Mensagem Final

De 13 a 15 de Fevereiro de 2012, realizou-se no Seminário de Nossa Senhora de Fátima – Alfragide, a Assembleia de Párocos Dehonianos. Participaram 34 Dehonianos empenhados pastoralmente em paróquias, reitorias, capelanias e outros encargos pastorais que nos estão confiados vindos das comunidades presentes nas dioceses do Algarve, Angra do Heroísmo, Aveiro, Coimbra, Funchal, Lisboa, Porto e nas missões de Angola e Madagáscar.

Sob o tema “A acção social da Igreja ao serviço da caridade” fomos convidados a refletir sobre o lugar privilegiado que a acção social assume na vida da Igreja e a centralidade que deve ter na nossa pastoral paroquial. A partir da reflexão de D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, sobre A acção social da Igreja a partir do documento da Comissão Episcopal da Pastoral Social “Serviços paroquiais da acção social, para uma cultura da dádiva” e apoiados em conferências e painéis, tomámos maior consciência da importância da acção social na paróquia e identificámos algumas constatações:

1. A partir da caridade como primado na comunidade de fé, surge a solidariedade como expressão social da mesma caridade que deve ser vivida na sobriedade, como testemunho e partilha que dá credibilidade à Igreja.

2. A vocação social do Padre Dehon inspira-nos no nosso empenho da acção social, para uma cultura da dádiva e da diaconia da caridade, em ordem à civilização do amor. Com o Padre Dehon tomámos consciência que a raiz e a causa dos males da sociedade estão na recusa do amor de Deus.

3. Dado o papel central da acção social nas paróquias, a nossa pastoral tem que sensibilizar as pessoas no culto da caridade: combater a cultura da indiferença pelo relacionamento solidário, envolvendo toda a comunidade paroquial.

4. Os centros sociais paroquias devem exercer a sua acção dentro da paróquia e não à margem da mesma. O serviço da diaconia é a espiritualidade encarnada e não mero assistencialismo.

5. A acção social não se limita à solidariedade institucionalizada mas abre-se a um voluntariado solidário e organizado.

6. A acção social paroquial decorre do anúncio do Evangelho e da celebração da fé e terá sempre um rosto cristão na gratuidade e alegria do serviço aos mais pobres e carenciados.

7. Os novos desafios sociais apelam à ousadia criativa de novas respostas, onde todos são responsáveis por todos, abrindo caminhos de esperança.

 

O que refletimos, partilhámos e rezámos juntos leva-nos a agradecer a Deus, o que temos, somos e fazemos. A acção social tende a aumentar. As respostas institucionais tendem a faltar. Os “pobres” chegarão cada vez mais às nossas comunidades. Façamos como Jesus ordenou: “Dai-lhes vós de comer”.

 

Os Participantes na Assembleia

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