Se o dia de ontem foi especialmente dedicado à oração e à reflexão, o de hoje marcou o início dos trabalhos previstos na agenda.
A manhã foi dedicada a questões práticas: “avisos e conselhos”, logística, programa das próximas três semanas. Terminámos com o Ius sedendi, que é a confirmação da legitimidade de cada um em participar nos trabalhos do Capítulo. Não havia intrusos nem clandestinos. Houve quem não tivesse vindo por motivos de força maior: questões de saúde ou falta de visto para entrar em Itália. Mas os que estão cá estão todos em conformidade. Foram postos à consideração da Assembleia os casos particulares dos convidados, dos especialistas e das diversas equipas de organização e de animação: foram todos admitidos unanimemente! E o regulamento do Capítulo também foi aprovado da mesma forma, com as respectivas alterações previstas.
Mas a manhã ficou ainda marcada pela despedida do Pe. Fernando Fonseca. Entre abraços e emocionadas manifestações de amizade e fraternidade, lá partiu para Portugal aquele que todos por aqui chamam carinhosamente “o mestre”. Foi certamente o reconhecimento de anos de trabalho e dedicação a esta casa e à Congregação. Bem-haja!
O “sacrificado” do dia foi sem dúvida o Pe. José Ornelas, Superior Geral. A tarde foi inteiramente dedicada à apresentação do seu relatório sobre a vida da Congregação nestes últimos seis anos. Foi um relatório bem estruturado e detalhado, que parece ter agradado bastante à Assembleia. Pelo meio não faltaram momentos de alguma emoção e de manifestações de gratidão pelo trabalho realizado ao longo destes anos de Governo Geral. No fim o Superior Geral deixou alguns desafios que o Capítulo irá certamente retomar nos próximos dias.
Os trabalhos terminaram com a celebração da Eucaristia, desta vez em língua inglesa, mas com a primeira leitura em português, pela voz do Pe. Joaquim Garrido.
José Agostinho F. Sousa, scj