Missão ad gentes

Moçambique

Um dos motivos que presidiu à vinda dos primeiros Dehonianos para Portugal foi o de preparar missionários para Moçambique. E assim aconteceu durante vários anos. O primeiro missionário Dehoniano português foi o Pe. José Vieira Alves. Fez parte do primeiro grupo de seminaristas do Colégio Missionário. Em 1961 partiu para Moçambique e por lá gastou toda a sua vida ao serviço do Evangelho. Ao longo destes anos mais de duas dezenas de Dehonianos portugueses trabalharam nas missões de Moçambique.

Era também em Portugal que os missionários Dehonianos italianos estudavam a língua e se preparavam para seguir para as Missões de Moçambique. A guerra civil que se seguiu à independência do território veio interromper este ciclo, não permitindo a entrada de missionários. Mais tarde, com o território em paz, retomou-se a colaboração com Moçambique sobretudo através do voluntariado laical.

 

Madagáscar

Apesar das dificuldades de entrada de missionários em Moçambique, a sensibilidade missionária da Província nunca esmoreceu. Na verdade, eram vários os religiosos que sentiam no seu coração este apelo à missão, que não podia ser silenciado. Dado que não era possível partir para Moçambique, a Província assumiu um novo campo de missão: Madagáscar. A 27 de dezembro de 1981, são enviados para a “Grande Ilha Vermelha” os primeiros missionários Dehonianos portugueses. Nos anos seguintes, até ao presente, trabalharam em Madagáscar mais de duas dezenas de missionários.

 

Índia

Em 2001 partiram para a missão da Índia dois Dehonianos portugueses com o objetivo de colaborarem na formação de futuros religiosos, no contexto de uma missão Dehoniana internacional promovida pelo Superior Geral da Congregação. Até 2012, trabalharam na Índia, três Dehonianos portugueses que tiveram de regressar a Portugal por dificuldades na obtenção do visto de entrada naquele país.

 

Angola

No Capítulo Provincial de 2002 decidiu-se que Angola seria o novo território de missão da Província. A opção foi tomada assente nestas motivações: a missão de Madagáscar tinha adquirido estabilidade e estava em bom funcionamento com uma grande aposta na formação dos candidatos; a Província não podia deixar morrer o espírito missionário que a caracteriza desde as origens; Angola, depois de longos anos de guerra civil, trilhava o caminho da paz que permitia a entrada de missionários. Esta opção missionária por Angola, foi também secundada e assumida pela Capítulo Geral de 2003, que, com o envolvimento das Províncias de Moçambique, Itália, Brasil Central e Camarões, davam à nova missão um cunho internacional. A 5 de março de 2004 partiram os primeiros missionários para Angola, aos quais se foram juntando outros Dehonianos dos diversos países envolvidos no projeto. A primeira Comunidade ficou sediada em Viana (arredores de Luanda). No ano seguinte foi constituída a Comunidade na missão do Luau e a 11 de junho de 2010 foi instituída a Comunidade do Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Luena. Aos poucos a missão em Angola foi ganhando consistência, construíram-se as estruturas necessárias ao trabalho dos missionários e começou-se, desde o início, a trabalhar na pastoral vocacional e na formação dos candidatos. É com alegria que se acolhe os jovens religiosos como primeiros frutos destes anos de trabalho e em breve Angola terá o seu primeiro sacerdote Dehoniano.

Este dinamismo e vitalidade contribuiu para que a missão em Angola, a nível administrativo, passasse a Distrito, com um governo próprio, que apesar de depender diretamente do Superior Geral, goza de bastante autonomia na condução dos destinos da missão.

 

Ásia

A última colaboração missionária da Província Portuguesa, concretizou-se com o envio de um missionário para a missão internacional da Ásia, a 27 de dezembro de 2013.

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