14º Domingo do Comum – Sem fronteiras

Um grupo de jovens partilhou a sua reflexão sobre a frase evangélica: Ninguém é profeta na sua terra pois só é desprezado aí, entre os seus parentes e em sua casa…

– Esta frase vem confirmar que o profeta não deve casar porque senão seria desprezado lá em casa, comprometendo a sua acção.
– Porque o profeta não tem terra, não tem família, não é de ninguém: é só de Deus. Como deve viver despojado, o profeta não tem raízes fixas.
– Isto é para evitar a tentação de muitas pessoas que para os de fora são mel mas para os de dentro são fel.
– Porque ser profeta é ser peregrino, missionário ou enviado.
– Porque o conhecimento que os outros têm do profeta não pode sobrepôr-se ao conhecimento da palavra que ele proclama.
– Porque os da sua terra poderiam achar que têm mais direito do que ele a ser profeta.
– Para que ninguém possa concluir que a sua mensagem é uma questão de bairrismo.
– Para que uma terra possa ajudar outra e vice-versa, pois nenhuma é auto-suficiente.
– Para que seja mais livre e não esteja condicionado pelos laços familiares.
– Porque é preciso alargar fronteiras.
– Para lembrar que um profeta vem de fora: vem do Céu.

Pe. José David Quintal Vieira, scj
davidvieira@netmadeira.com