Festa de S. Martinho no Seminário Missionário Padre Dehon

A tradição ainda é o que era: não faltou o sol, o céu azul e o calor suave para fazer festa. O nosso encontro teve início com a Eucaristia às 12h15, presidida pelo Pe. Garrido, Superior do Seminário, animada musicalmente pelos seminaristas e com o contributo litúrgico dos pais de alguns deles.

Seguiu-se o almoço partilhado, em que cada família mostrou os seus dotes culinários nos mais variados campos, desde ascarnes às sobremesas. Excluí, propositadamente, o peixe, porque não me pareceu vê-lo por lá. De qualquer modo, os olhos nunca se cansaram de ver e admirartudo aquilo que repousava sobre as mesas.

Depois de um momento de convívio, propício aos cafés e demais digestivos, os pais foram ensaiar o seu teatro para a festa da Imaculada Conceição, enquanto os seminaristas se desafiaram para um jogo de futebol que opôs o grupo do Ensino Básico ao grupo do Secundário. No final, o resultado foi um empate a cinco bolas, num confronto em que o resultado acabou por ser a segunda melhor coisa, porque a primeira foi a actuação do árbitro internacional… Quanto ao futebol, nem sempre atingiu o nível técnico-táctico que seria de esperar destes pequenos "Cristianos Ronaldos", notando-se que alguns dos artistas estão ainda à procura da melhor condição física. Entretanto, enquanto os seminaristas se recreavam artisticamente com a bola, acendeu-se a fogueira para as castanhas. Com as castanhas veio também a noite, mas o calor do convívio, da fogueira, das castanhas… esse não fugiu.

Depois das castanhas, ainda tivemos de fazer o esforço de regressar ao refeitório para complementar tudo com um caldo verde bem português e a entrega do troféu relativo ao jogo de futebol. Note-se que este ano, a taça foi bem mais doce e fofa que nos anos anteriores, já para não falar no facto que uma taça destas pode sempre ser repartida por todos, com a possibilidade de alguém repetir.

Foi um dia bom, com momentos de convívio, brincadeira e boa-disposição. Foi sobretudo um dia de verdadeiro espírito comunitário, em que todos deram um pouco de si e em que todos certamente receberam muito mais.

José Domingos, scj

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