SEGUNDA-FEIRA DA XI SEMANA DO TEMPO COMUM

Do Evangelho segundo S. Mateus (5, 38-42)

Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
“Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Olho por olho e dente por dente’.
Eu, porém, digo-vos:
Não resistais ao homem mau.
Mas se alguém te bater na face direita,
oferece-lhe também a esquerda.
Se alguém quiser levar-te ao tribunal,
para ficar com a tua túnica,
deixa-lhe também o manto.
Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha,
acompanha-o durante duas.
Dá a quem te pedir
e não voltes as costas a quem te pede emprestado”.

“Amai os vossos inimigos”. Na antiga lei, o amor ao próximo limitava-se ao povo de Israel e àqueles que nele foram integrados. Jesus torna universal o preceito do amor ao próximo. Se assim não fosse, os seus discípulos ficavam ao nível dos publicanos ou dos pagãos que, por solidariedade, se amavam uns aos outros. O Senhor, apoiando-se num princípio aceite pelos judeus – “deve imitar-se o comportamento de Deus” – instaura o princípio do amor universal. Deus não faz distinções. Faz nascer o Sol e chover para todos. Assim, Jesus deita por terra a pretensa preferência, e quase exlcusividade, do amor de Deus para com Israel.
Jesus cita também um preceito que não constava na Bíblia, mas estava profundamente arreigado na mente dos judeus extremistas: “odiarás o teu inimigo”. Em Qunran, prescrevia-se o ódio a todos os filhos das trevas, como eram chamados os que não reconheciam o Deus de Israel. Jesus recusa tal princípio e afirma o amor universal.

Senhor Jesus, que os teus discípulos, sempre e em toda a parte, testemunhem que a sua lei é o amor e rezem por quem os persegue.

Pensamento do Padre Dehon

O amor de Jesus pelos homens é o modelo do nosso amor. (ASC 608).

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