TERÇA-FEIRA DA XXIX SEMANA DO TEMPO COMUM

Do Evangelho segundo S. Lucas (12, 35-38)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.
Sede como homens
que esperam o seu senhor voltar do casamento,
para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater.
Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar,
encontrar vigilantes.
Em verdade vos digo:
cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa
e, passando diante deles, os servirá.
Se vier à meia-noite ou de madrugada
felizes serão se assim os encontrar».

“Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.”. Este convite do Senhor é seguido por uma bem-aventurança: “Felizes esses servos”. Esta bem-aventurança está colocada entre duas parábolas: a dos servos que esperam o seu senhor, e a do senhor que, ao regressar, em vez de se alimentar e descansar, convida os servos para a mesa e os serve.
E volta o tema da vigilância tão frequente no ensino de Jesus. A imagem das lâmpadas lembra a parábola das 10 virgens e tem o seu contraponto no sono de Pedro, Tiago e João, no jardim das Oliveiras. Eles dormiam porque “os seus olhos estavam pesados”. O convite de Jesus à vigilância tinha caído em saco roto.
Os cintos apertados e as lâmpadas acesas indicam a atitude de estar prontos a permanecer ou a partir, conforme as ordens do senhor. Inspirando-se nos costumes da sua terra, Jesus aponta a vigilância espiritual como uma atitude importante para o cristão. O torpor espiritual faz perder o sentido da vida atual e futura. A certa altura o cristão já não sabe por que razões vive a sua fé…

Senhor, que os que vivem sem esperança na vida eterna, te reconheçam e, por Ti, se aproximem do Pai e recebam a sua paz.

Pensamento do Padre Dehon

Rezar, esperar, ter confiança, isto é a vida cristã (ASC, 126).

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