No anúncio aos pastores de Belém, encontramos três elementos muito importantes e inspiradores para a nossa vida: PAZ n’Aquele que é o “Príncipe da Paz” ( “Paz na terra aos homens que Deus ama“); ALEGRIA: o nascimento do Salvador provoca grande alegria (“anuncio-vos uma grande alegria”); GLÓRIA: os homens são envoltos na Glória de Deus (“A glória do Senhor cercou-os de luz”). Tudo canta e grita, em antecipação à alegria escatológica. Sempre, e em todas as situações, havemos de cultivar sentimentos de paz, de alegria, na glória do Senhor, particularmente no tempo do Natal.
O Natal é festa da Paz, da Alegria e da Glória de Deus. Deus é glorificado nos céus, – “Glória a Deus nas alturas” -, e essa glória é sinal da sua presença na terra, depois da Encarnação e do Nascimento de Jesus. A glória do Senhor, que rodeou os pastores (Lc 2,9), envolve a humanidade. Aquele que vinha e voltava na nuvem, estabeleceu-se definitivamente no meio de nós: ergueu a sua tenda no meio das nossas!
A trilogia da Paz, da Alegria e da Glória reflete-se nas orações da liturgia do Natal e há de manifestar-se nos nossos compromissos de vida: em Cristo, foi-nos dada a plenitude do culto divino e, agora, esse culto há de tornar-se vida e fazer resplandecer nas obras o mistério da fé que brilha no nosso espírito.
“O Coração de Jesus sempre se lembrou de nós, lembremo-nos sempre dele; não tenhamos outro amor senãoo seu amor. Nas nossas orações, peçamos o seu reino e o seu triunfo, mas, por amor d’Ele, peçamos pelo nosso próximo, amemos as almas como Jesus as ama e estejamos dispostos a trabalhar e a sofrer por elas na medida em que Jesus achar bem.” (Padre Dehon).
Fernando Fonseca, SCJ