Alfragide: em busca do Reino dos Algarves!

Um início de semana em grande para Alfragide foi o resultado do passeio anual da comunidade, que este ano cavalgou em busca do Reino dos Algarves, sem contar com o encontro e festival da JD, que acabou no Domingo.
No dia 24, a comitiva partiu em festa para o sul, com destino ao nosso Algarve. Acabados de chegar de Fátima (e com um troféu!), o passeio seria sobretudo para algum descanso do corpo e da alma, que as míticas paisagens do Alentejo e do Algarve conseguem sempre contagiar (é o caso dos alentejanos…), com o factor importante da oportunidade de uma visitinha aos nossos confrades sulistas.
Primeira paragem, Alcácer do Sal: uma vila pitoresca abrigada pelo seu castelo, abraçando o namorado Sado, que a refresca. Seguiram-se as paisagens verdes da Primavera na costa alentejana, até podermos apreciar o mar da enseada da praia de Odeceixe e um lanchezito na sua aldeia. Direitinhos para a Ponta de Sagres, e eis que sentimos a História, em cada brisa das falésias guardadas pelo Forte de São Vicente: ficámos logo conquistados pelo Algarve e pelo mar. Rumo a Altura, no outro extremo algarvio, fomos recebidos pela nossa comunidade de Vila Real, que nos ofereceu um jantar volante recheado de conversa. No dia seguinte, que alguns começaram com um mergulho no mar matinal, fomos à Igreja de Monte Gordo, do nosso Pe. Marcelino, animar e celebrar a Eucaristia. Depois, uma visita ao Forte e à Igreja de Cacela, memórias da antiga cidade que o terramoto de 1755 feriu sem cura, em benefício de Vila Real de Santo António: obra do Marquês de Pombal, onde petiscámos na casa da nossa comunidade, bem perto do centro. A igreja da cidade, que ficava logo a dois passos, verificou-se muito boa, adequada e inspiradora, para um concerto do nosso Domingos, com uma peça genial de uma só nota: bravo, ele tem mesmo jeito!
Iniciou-se então o percurso para norte, com uma paragem em Castro Marim, o maior concelho português, que percorremos até Odeleite. Mas não antes de visitar a sua igreja e a residência anexa. Em Odeleite, tivemos um almoço digno do 25 de Abril, oferecido pela comunidade que nos recebeu, com vista para a albufeira da barragem local, da qual só desviámos o olhar para o prato de borrego. Estava na hora do adeus caloroso aos nossos confrades e também ao Algarve, para carregarmos as trouxas com destino a Mértola e à sua igreja, antiga mesquita famosa (mas não digam nada aos árabes). Saltámos a paragem de Beja, para podermos desfrutar descansadamente de Grândola, no Dia da Liberdade.
Como tudo o que é bom acaba, o fim do dia chegou com o regresso ao nosso doce lar.
Com um passeio tal, viemos conquistados daquele Reino, mas talvez possamos voltar: quem sabe para umas feriazinhas…
Fica aqui o nosso agradecimento à comunidade do Algarve, pois acolheu-nos de coração, à maneira de verdadeiros dehonianos! Obrigado por tudo!

| Eduardo Pereira, scj |

plugins premium WordPress