Por La Capelle, a beber nas fontes

Já todos o sabem: estamos a participar na preparação para a Profissão Perpétua. Depois de uma semana em Madrid, e de uma breve passagem por Puente La Reina, estes últimos dias foram passados em La Capelle. Para alguns não será nada de novo aquilo que agora vos transmitimos, mas não podíamos deixar de sublinhar a muita emoção que temos vivido pelo facto de estarmos pela primeira vez a contactar com as terras que em tempos foram as do Pe. Dehon; como se não bastasse, estamos a viver na sua casa natal! Poderá não ser caso para cantarmos o “nunc dimittis”, mas é caso para viver intensamente estas experiências. Afinal, tornam-se-nos agora familiares os nomes e lugares com que nos habituáramos a conviver desde muito novos.
Já visitámos St. Quentin, já rezámos junto ao túmulo do Pe. Dehon, na igreja de Saint Martin, e ao túmulo de outros confrades que se encontram sepultados no cemitério da cidade. Visitámos a Catedral e todos os outros lugares que todos sabem terem sido significativos na vida e obra do Pe. Dehon. Visitámos também os túmulos dos pais e familiares do Pe. Dehon, sepultados em La Capelle.
Os primeiros dias estiveram ao cuidado da sábia orientação do Pe. Yves Ledure e os restantes foram animados pelo Pe. Edy Ahnen. Se o primeiro procurou pôr-nos a reflectir acerca da “Experiência de fé do Pe. Dehon: contexto social, eclesial e familiar”, o Pe. Edy falou-nos sobre “A Congregação ao serviço da Missão”.
Somos poucos a participar – 12 estudantes, 3 formadores e os conferencistas – mas está instalada uma verdadeira babel de línguas e uma mistura de culturas: há polacos, portugueses e espanhóis, há um natural do Congo que vive no Canadá e tem a família em Genebra, há um brasileiro que trabalha no Congo e agora se encontra a estudar na Alemanha, entre outras misturas de menor monta. Se é certo que são muitas as línguas e bem diversas as culturas, também o é que nos entendemos perfeitamente quanto ao espírito e ao objecto das nossas reflexões.
O calor é muito e o trabalho abunda, mas reina um verdadeiro espírito de fraternidade.
A nova etapa é agora Bruxelas. Esperamos, em devido tempo, poder partilhar convosco a vivência desses dias belgas.

| José Agostinho F. Sousa, scj |

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