Visita a Madagáscar

A convite de D. José Alfredo Caires, Bispo de Mananjary, eu estive em Madagáscar no final do mês de janeiro para a pregação do retiro ao clero daquela diocese. O retiro decorreu na Maison Père Dehon, em Antsirabe, e contou com cerca de 20 sacerdotes.

Com o tema: “Chamados ao serviço do Reino”, o retiro debruçou-se sobre a forma como devemos responder ao convite do Senhor no mundo imenso e complexo em que nos encontramos e na Igreja Sinodal à qual pertencemos.

A ida a Madagáscar também foi uma ocasião muito oportuna para encontrar os nossos confrades portugueses que lá trabalham, nomeadamente D. José Alfredo Caires e o Pe. José Alcindo Sousa, bem como os outros confrades naturais de Madagáscar e revisitar os locais onde realizei o tempo de estágio entre os anos 1998 e 2000 quando ainda estava em tempo de formação inicial.

Dou graças a Deus por esta oportunidade feliz de rever tantas pessoas e locais que fazem parte da minha vida. A passagem pelo Escolasticado de Antananarivo, pelo Noviciado e pelo Ateneu S. José em Antsirabé, pelo Seminário de Nossa Senhora de Fátima em Fiananrantsoa e pelos Centros Pastorais de Ranomafana, Ifanadiana, Antsenavolo e Mananjary, ajudaram a reavivar a alegria da vocação missionária.

Nessas paragens estão ainda muito vivos e visíveis o testemunho e o trabalho de tantos confrades da Província Portuguesa que deram muitos anos da sua vida àquela missão, e que ajudaram a formar as primeiras gerações de confrades malgaxes. As escolas dos distritos dão formação a milhares de crianças e os centros pastorais dão formação cristã e ajudam inúmeras famílias a fazer frente a tantos desafios decorrentes da pobreza e da falta de meios. Todos estes fatores, bem como a grande vitalidade e juventude dos confrades daquela região malgaxe scj que conta já com mais de 60 membros é também sinal de uma semente boa que caiu em boa terra e que já está a dar bom fruto.

Aos confrades portugueses, italianos e malgaxes que continuam a levar por diante a nobre missão de Madagáscar, vai o meu agradecimento pelo seu testemunho e pela sua generosidade.

Pe. João Nélio, scj
Superior Provincial

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