Ao levantar de sábado, dia 8 de Março, um dos primeiros dias de sol por terras de Aveiro, chegaram os Postulantes para uma experiência de fim-de-semana, ao ritmo do noviciado. Após um breve momento de formação orientado pelo próprio mestre, Pe. João Nélio, ei-los entregues ao sabor e ‘odor’ típicos da Casa do Sagrado Coração.
Observaram de perto cada passo da vida do noviciado, fosse ele de avental ao peito, de catecismo na mão, de joelhos na capela ou de olhos na televisão. Enquanto se catequizavam os ‘pequenos cristãos’ de Esgueira, foram até às praias da Barra, ao farol, às casinhas da Costa Nova e ao que consta, também, às típicas “tripas” de Aveiro. Mas, no matutino domingueiro, a história foi outra: depois de acolhidas as religiosas de Aveiro, que cá estiveram para o seu retiro quaresmal, a missão foi de calcar as ruas da baixa aveirense e deixar que os olhos ficassem no encanto pelos edifícios e paisagens da “Veneza portuguesa”. À tarde, depois de uma “cassinada” – que ainda ficou por resolver – associámo-nos ao povo cristão de Aveiro na celebração de acção de graças pelo ministério episcopal de D. António Francisco dos Santos em Aveiro.
Depois da reunião à mesa, lá regressaram ao Porto. Não se sabe ainda se o Espírito esteve envolvido, mas o certo é que no dia seguinte seria a vez da comunidade do noviciado marcar presença na casa do Postulantado. A comunidade, depois de uma manhã de reflexão pessoal nos verdes do parque da cidade, associou-se aos demais membros presentes no Centro Dehoniano para celebrar o aniversário do Pe. Nélio Gouveia. Momentos de convívio fraterno e alegria, que viriam a ser complementados de forma mais espiritual (e também turística) com a visita ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso. Mas nem só de turismo vive o homem e, por isso, acompanhámos a nossa visita com a celebração da Via Sacra, de forma improvisada pelo monte que circunda o Santuário.
São acontecimentos de comunidade, de convívio e de oração pelos quais Nosso Senhor continua a fazer frutificar a sua presença no meio dos homens e pelos quais nós damos graças.
António Silva, noviço Dehoniano