Estamos permanentemente a alimentarmo-nos de vida partilhada.
Conhecemos tantos corações que nos inspiram.
Somos recriados a partir do amor.
Estes foram os motes para o Encontro de Animadores da Pastoral Universitária, que se realizou no fim de semana 10 a 12 novembro, em Paços de Ferreira.
Num momento de maior responsabilidade, a pergunta ‘e tu, Jesus, o que farias’ trouxe-nos ao coração alguns momentos de escuta, de partilha, de acolhimento e de transformação; numa transição para aquela pergunta fundamental e fundante: e nós, à imagem de Jesus, o que faremos – hoje – nesta humanidade e com humanidade?
Renascidos pela vida, pela amizade, pela proximidade encontramos uns nos outros força para o caminho, dinâmicas de revitalização e esperança para o futuro que está a ser construído hoje!
Nas enCruzilhadas da história saímos com o coração cheio, com esta certeza que trazemos mais perguntas do que respostas, trazemos mais inquietações do que convicções e com maior consciência de que todos somos imperfeitos, mas amados!
Nas palavras do Papa Francisco, procurar e arriscar: são os dois verbos do peregrino. Aprendemos que o que importa não é a meta, mas o caminho percorrido! E o caminho é sinuoso, com espinhos que nos ferem, que nos tornam vulneráveis e nós somos eternamente imperfeitos. Imperfeições que nos levaram até aqui, ao dia de hoje, e que agradecemos por existirem.
Queremos ser mais do que a solução, queremos acompanhar, fazer parte, integrar, sempre com um espírito jovem, que se inquieta e questiona. Porque mais importante que a resposta, é a pergunta.
Somos, porque nos encontramos
Somos, porque estamos disponíveis para mudar
Somos, porque não queremos ficar na mesma
Somos, porque damos a mão
Somos, porque abraçamos a vida frágil do outro
Somos, porque nos queremos reconfigurar à imagem de Jesus
Somos, porque acreditamos no infinito da vida
Somos, porque nos sentimos imperfeitos, mas amados!
os animadores da pastoral universitária dehoniana








