Encontro de Superiores Maiores – Missão partilhada

Este dia 3 de Março está previsto como o último de trabalho farto, amanhã será apenas para alguns encontros mais informais e para começar a regressar a casa, mesmo que aqui nos sentíssemos verdadeiramente em casa.

O dia foi rico em acontecimentos, partilha e programação. Começámos com a visita simpática dos dois Noviços da Europa Francófona – Pierre e Antoine – e o respectivo Mestre, P. André Conrath. Vieram apresentar-se e manifestar a alegria de poder participar na Missão comum que nos une, apesar das tantas diferenças e distâncias. Muito bom!

Hoje recebemos um convidado ilustre: P. Fernando Garrapucho, da Província de Espanha. Veio falar-nos da Comissão Teológica Dehoniana da Europa, de que é coordenador. Ficámos a saber o caminho já percorrido até agora, os projectos que têm em mãos, as propostas que nos fizeram para o futuro próximo e as dificuldades que enfrentam. Todos nos manifestámos disponíveis para continuar a apoiar este projecto, que consideramos de muita importância para a nossa presença dehoniana no continente europeu.

O resto da manhã foi passado à volta de questões mais práticas e de projectos que é necessário assumir ou abandonar num horizonte muito próximo. De todas as discussões e partilhas uma ideia ficou clara: precisamos de trabalhar cada vez mais em conjunto e em rede. Em algumas Entidades as forças vão faltando, é necessário unir esforços e optimizar recursos.   

O grosso do trabalho que nos trouxe até aqui estava feito, podemos por isso tirar a tarde para nos dedicarmos a outros “prazeres”. Fomos até à cidade do Luxemburgo, para uma visita mais do que guiada. Começámos pelo Museu de Arte Moderna, onde tivemos a preciosa ajuda duma guia que tudo nos foi explicando em inglês. Depois fomos até à Catedral e a outros pontos de interesse que havia pelas ruas da cidade, desta vez conduzidos pelas sábias explicações do P. Claude Siebenaler, em diferentes línguas, ao gosto e apetência do freguês. Apesar do muito frio, valeu a pena! E ainda melhor quando tudo terminou à volta de muito bem servido repasto, em restaurante onde o frio não fazia parte da ementa, a não ser o gelado com que terminou a refeição.

O dia começou com forte nevão, mas depois a neve desapareceu; a mala perdida chegou finalmente ao seu destino… enfim, tudo parece encaminhar-se para terminar em beleza. Amanhã já não haverá muito para dizer, estes encontros regressam lá para finais de Novembro, em Roma.  

 

P. José Agostinho Sousa

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