No dia 28 de Janeiro, pelas 19.00 horas, teve lugar, na Embaixada da Itália, em Lisboa, a apresentação do livro “La Chiesa degli Italiani, cinque secoli de presenza italiana a Lisbona nell’archivio della Chiesa di Nostra Signora di Loreto” (A Igreja dos Italianos, Cinco séculos de presença italiana em Lisboa no arquivo da Igreja de Nossa Senhora do Loreto) que o Pe. Sérgio Filippi, Dehoniano, atual membro da comunidade da Cúria Provincial, escreveu sobre a história da Igreja de Nossa Senhora do Loreto, ao Chiado, em Lisboa, a partir dos arquivos da mesma.
Participaram, como anfitriães, o Embaixador e pessoal da Embaixada da Itália em Portugal; diversos outros embaixadores, entidades italianas e portuguesas do mundo da arte e da cultura; o Provedor e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Loreto, com respectivas consortes; os cónegos João Seabra e Armando Duarte, párocos respectivamente das vizinhas paróquias da Encarnação e dos Mártires. Pela Congregação, participaram, para além do Padre Sérgio, o Superior Provincial, Pe. Zeferino Policarpo; o Reitor da Igreja do Loreto, Pe. Francesco Temporin e o Pe. João de Chaves Bairos, que colaborou com o autor na revisão do texto e nomeadamente das inúmeras citações de bibliografia e arquivo.
Eram ao todo umas cem pessoas, que deram solenidade ao ato, presidido pela Professora Nunziatella Alessandrini, grande promotora dos estudos históricos das relações luso-italianas dos séculos passados e encorajadora da publicação do livro em questão. A apresentação do livro enquadrou-se num contexto cultural, com duas conferências de eminentes professores de duas universidades italianas, os professores Mariagrazia Russo e Gaetano Sabatini.
Asessão teve o seu ponto alto e culminante na apresentação que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa fez do livro do Padre Sérgio, de que sublinhou o grande valor documental e sobretudo a carga de vide e de amor que das suas páginas transpira. A sessão terminou com um jantar volante oferecido pela referida Embaixada. Bem-haja ao Padre Sérgio e, agora, aguarda-se a tradução da obra para português.
João Chaves, scj
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