O termo do ano letivo aconteceu há cerca de uma semana, após os exames da 2ª fase (4º, 6º e 9º anos), as avaliações finais e as matrículas para o próximo ano. Mas estamos em plena faina, uma vez que a Direção e a Associação de Pais resolveram organizar, pela primeira vez, um “Campo de Férias”. Assim, durante todo o mês de julho, a nossa vida continua com cerca de 120 participantes num Campo de Férias, dinamizado por professores e funcionários, que se organizam por grupos e por turnos de prestação de serviços. Estamos a entrar na 5ª semana e o sucesso é enorme, estando ao que referem os participantes e os seus encarregados de educação. Quem trabalha – e como chega bem para todos! – também está feliz com a iniciativa e já comenta que, para o ano, haverá mais e melhor. Que assim seja!
Todavia, para não arriar as velas da nossa “caravela”, durante o mês de agosto e as duas primeiras semanas de setembro, o Clube Desportivo Infante D. Henrique terá o seu “Campo de Férias”, nas nossas instalações. Como é sabido, este Clube que nasceu há 33 anos e que vive e opera na órbita do Colégio, tem, nos seus órgãos diretivos, o Pe. José Augusto Cancela, como Presidente da Assembleia Geral; e o Pe. Fernando Gonçalves, como membro da Direção. E porque a nossa cozinha vai servir as refeições, também haverá trabalho para o Pe. Ferdinando Freitas, enquanto administrador/ecónomo.
Acrescente-se que o novo ano letivo vai começar logo ali, no dia 15 de setembro, altura em que será preciso que tudo esteja em ordem: turmas arrumadas, docentes distribuídos por disciplina e horário escolar, documentos certinhos, espaços em condições de funcionamento… Por isso, a secretaria estará aberta, durante o mês de agosto, para atendimento, despacho e organização do ano que aí vem.
Como é evidente, a comunidade religiosa não vai deixar de acudir a alguns empenhos e serviços pastorais já assumidos como ordinários ou até solicitados à última da hora, e tudo fará para que, lá pelo meio, haja disponibilidade para o retiro anual, um pouco de férias, uma noite de descanso mais longa do que o normal… Tudo isto, apesar de esta comunidade estar nesta altura normalmente reduzida a dois ou três elementos. Por isso, é sempre uma dádiva inestimável a passagem por cá, mesmo que breve, de algum confrade. Não, não estamos a solicitar que venha partilhar o nosso trabalho: a presença é já um dom que pensamos saber apreciar e agradecer.
Enfim, com a serenidade do Verão que, aqui no Monte, ainda não chegou a aquecer por aí além (pelo menos, por ora…), vamos conduzir a nossa caravela a bom porto, se Deus quiser e… se a tanto nos ajudar o engenho e arte! (cfr. Lusíadas, I, 2)”.
Fernando Gonçalves, scj