A Juventude Dehoniana do Porto viveu uma vez mais a actividade “mãe de todas as actividades”: As Férias Missionárias (FM)! Tal como estava programado, decorreu de 19 a 27 de Julho, na Paróquia de Santa Maria de Melres, nas margens do Douro, em Gondomar.
Após mais de um mês de intensa preparação, dez “forasteiros” juntaram-se a quinze “da casa” para mais de uma semana de convívio, oração e trabalho. No 1º fim-de-semana a festa do Santíssimo na Paróquia e a ambientação e programação imediata da “vida da Família FM 2008” arrancou tranquilamente, mas logo na segunda-feira atingiu um ritmo quase alucinante.
As raparigas, acompanhadas pela Irmã Lurdes Mendes (OCJ), ficaram alojadas no rés-do-chão da Junta de Freguesia, gentilmente cedido pelo Presidente, o Senhor José Alfredo Caneca, e os rapazes na residência paroquial, onde também realizámos a maior parte das actividades.
Fomos optimamente acolhidos por parte do Pároco, Pe. Carlos Felgueiras, que foi inexcedível em generosidade, em paciência e na sua alegre e constante presença no nosso meio! Estiveram connosco, sempre que os seus afazeres o permitiram, os “veteranos” Altino Rocha, Romy Ferreira e Nélia Lopes, com uma preciosa colaboração. As catequistas, algumas delas Zeladoras de Grupos Missionários, dispuseram-se a coordenar as tarefas de cozinha e foram fantásticas na ajuda que nos deram. Encontrámos ainda outras “caras conhecidas” das Janeiras AFV e muitos Antigos Alunos do Seminário Missionário Padre Dehon… Muitos foram os que colaboraram, com géneros alimentícios e algumas famílias até nos convidaram para refeições (banquetes) em suas casas. Um bem-haja a todos!
Tivemos ainda visitas de amigos, participantes nas FM de 2007 em Gatão, do Secretariado JD-Porto, do Pe. Zeferino acompanhado da inseparável máquina fotográfica, do Zé Nobre do Secretariado JD-Lisboa…
A maioria dos participantes era relativamente jovem e inexperiente neste tipo de actividade, mas entusiasta, generoso ainda que um pouco “ruidoso”… Trabalhou-se muito, houve alguém que na avaliação disse que nunca tinha rezado tanto e “tão bem”… criaram-se laços e lançaram-se sementes… No fim, fizemos festa com toda a comunidade, com a ajuda dos grupos “Prata da casa” e “Violas do Cantabile” e, entre abraços e lágrimas, todos tinham a sensação de ter feito uma experiência inesquecível, que devia repetir-se e/ou dar frutos na vida pessoal e da comunidade paroquial.
| Paulo Vieira, scj |