XXIII Capítulo Geral SCJ: Crónica de 29 de Maio. Definir prioridades

Estamos na fase de “partir pedra”. Isto significa que estamos no “coração” do Capítulo, ou seja, a discussão do tema central da nossa reunião. O Capítulo é ponto de chegada de muita reflexão feita em toda a Congregação. Agora deve ser ponto de partida: que implicações terão na vida da Congregação as reflexões e debates feitos em sede capitular durante estas três semanas?

O dia foi dedicado à escolha e debate das grandes prioridades que devem guiar a acção do Governo Geral e a vida da Congregação no próximo sexénio. Partimos de nove prioridades que resultaram dos trabalhos de ontem. Dessas, deveríamos escolher cinco, nos trabalhos de grupo e sucessivo plenário. E o Capítulo escolheu:

ESPIRITUALIDADE E IDENTIDADE: experiência pessoal do amor de Deus e realização na missão;

VIDA FRATERNA EM COMUNIDADE: a misericórdia ad intra e ad extra;

FORMAÇÃO: conjugar a formação teológico/espiritual e social;

OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES (PERIFERIAS): relação entre misericórdia e apostolado;

MISSÃO: em saída a nível pessoal e comunitário.

As discussões do dia andaram à volta da primeira destas prioridades, procurando encontrar as fontes de inspiração, os compromissos e os meios que podem ajudar-nos a pôr em prática esta especial atenção à espiritualidade e identidade dehonianas.

Houve ainda tempo para apresentar as moções que serão debatidas na próxima semana. Foram propostas à votação quatro moções, que foram todas aceites para serem discutidas. De referir que 3 das moções são apresentadas pelo Governo Geral cessante e a outra é proposta do Pe. Pedro Coutinho.

O dia terminou em ambiente de grande emoção: a Missa foi antecipada para que houvesse mais tempo para se fazer memória de todos os confrades que faleceram ao longo destes últimos seis anos. Um a um, os confrades foram sendo evocados pelo Pe. José Ornelas, Superior Geral, enquanto ia sendo projectada a foto e a data de falecimento de cada um. Foi um momento de intensa e profunda oração, de gratidão pelo dom que estes confrades fizeram das suas vidas ao serviço da Congregação, da Igreja e da Humanidade. Que gozem a paz eterna junto de Deus.

 

José Agostinho F. Sousa, scj