▬ No Colégio Missionário, a data do aniversário do Padre Dehon sempre foi mote para se fazer festa! Aproveitámos a oportunidade para descobrir ou redescobrir traços fundamentais da vida e da obra deste espantoso homem de Igreja, e para pôr os músculos a mexer e fazer coisas novas.
Este ano, a celebração do Aniversario do Padre Dehon contou com um tríduo!
Começámos na sexta-feira, depois das aulas, com um passeio. Primeiro fomos de carrinha até às Babosas, no Monte. Depois, tomámos, a pé, a estrada Padre Eugénio Borgonovo que nos levou à Levada dos Tornos e esta até ao Curral do Romeiros. Pelo caminho, passámos por debaixo de uma das maiores cascatas da Ilha, que cai por sobre a Levada, na Ribeira de João Gomes.
No Curral do Romeiros parámos um pouco, para rezar o terço, depois partimos de novo até à estreita mas longa Levada do Bom Sucesso, por onde caminhámos até à localidade que lhe dá o nome. Passamos entre muitas árvores, por uma antiga eira, no meio da montanha, e por debaixo da segunda ponte mais alta da Europa.
Por fim tomámos o Caminho da Levada de Santa Luzia até casa. Foram três horas que nos deixaram um pouco cansados, mas não era ainda hora de parar!
Ainda antes do jantar começou a preparação da 6ª sessão do Astronomix (o nosso concurso). Desta feita a OGU (Organização das Galáxias Unidas), que comanda as operações de conquista do Universo, queria vídeos engraçados, para animar o ambiente. Cada equipa escolheu o seu candidato aos 5000 cristais disponíveis e, depois da habitual via sacra com algumas pessoas vizinhas, lutou-se até tarde pelo domínio do Espaço.
Às oito e meia da manhã começou o segundo dia: Sábado. Até ao almoço o tempo foi dedicado ao estudo para os testes de fim de período e preparação do dia seguinte. Os seminaristas, divididos em pequenos grupos, prepararam vários PowerPoints e um vídeo com temas da vida do Padre Dehon, da Congregação SCJ e da Província para apresentarem aos seus pais. Objectivo: instruí-los!
Ao meio dia, juntaram-se a nós as outras comunidades religiosas da Madeira para a festa de aniversário. Começámos na capela com uma vigília, depois passamos ao refeitório onde teve lugar o almoço de festa com direito a bolo de aniversário.
Na parte da tarde fizemos uma GINCANA. Começámos com uma peladinha de futebol, 10 minutos em metade do campo. Depois veio o jogo da corda, o “arrebenta o balão”, a corrida de sacos, e mais uma camada deles. Para terminar, o grande desafio: batalha de balões de água, à qual se juntaram alguns baldes, também.
O dia terminou com uma missa solene, animada pelo Coro Padre Dehon e, depois do jantar, um convívio.
Domingo foi o dia dos pais. As actividades começaram cedo, sobretudo as limpezas e arranjos de última hora. Por volta das 9.00h horas começaram a chegar os pais e familiares dos seminaristas, para um tempo de reflexão e retiro que começou às 10.00h. O Sr. Padre Loureiro falou aos pais sobre S. Paulo, o apóstolo das gentes. Depois houve adoração e confissões, antes da missa, que foi celebrada por todos às 12.00h.
Depois do almoço realizaram-se as indispensáveis reuniões e às 15.00h começou a festa. A apresentação ficou a cargo de três marionetas criadas pelos nossos seminaristas: o Dr. Dentão, o Dr. Narigão e o Dr. Visão Cada grupo apresentou os seus trabalhos, enquanto algumas mães iam tirando cuidadosos apontamentos sobre o Padre Dehon e a obra dos seus seguidores.
Apontamentos, sim. Porque, depois das apresentações, começou o concurso. Os Pais foram chamados a representar as equipas dos seus filhos e a demonstrar o que valiam. Lutaram por pontos e planetas ainda com mais afinco que alguns filhos e conseguiram grandes avanços para todas as equipas. As mães não falharam nenhuma pergunta sobre as novelas da TVI, nem os pais sobre o futebol. As questões sobre a vida do seminário também foram respondidas acertadamente e aquelas sobre o aniversariante não lhes ficaram atrás.
A tarde, com os pais, terminou com a merenda partilhada e com as difíceis despedidas. Os filhos ainda arranjaram forças para organizar um jogo de futebol. Um campo, uma bola, três equipas – bota fora.
E assim se passou o nosso tríduo. Com oração, festa e muito trabalho pelo meio. Alguns queixaram-se do ritmo das actividades. Mas, creio, no fim todos ficaram contentes, prontos a iniciar mais uma semana de aulas, por sinal, carregadinha de testes!
» Emanuel Vítor Pinto, scj