Três jovens religiosos dehonianos acabam de completar um tempo de preparação imediata para a Profissão Perpétua. São eles o Pedro de Sousa e o Andrés Rafael, ambos da Província Portuguesa, e que professarão a 10 de setembro, e o Humberto Hidalgo, do Distrito do Equador, que professará a 15 de outubro.
A preparação teve início a 1 de julho, na casa dos Missionários Claretianos, em Colmenar Viejo – Madrid. Durante uma semana, viveram, com mais 47 jovens religiosos de várias Ordens e Congregações que se preparam para a Profissão Perpétua, uma experiência que se caraterizou pela oração, formação e partilha perante uma riqueza de carismas.
Prosseguiram, na semana seguinte, com um programa de visitas às comunidades dehonianas presentes na região norte de Portugal. Por onde passaram, tiveram a oportunidade de conhecer mais de perto as diversas ações pastorais desenvolvidas pelos seus confrades, de quem receberam também formação e partilha de vida segundo o carisma dehoniano: do Padre José Camilo, na Obra ABC, em Rio Tinto; do Padre Rafael Costa, no noviciado, em Aveiro; do Padre José Agostinho, no Centro Dehoniano, na Boavista; do Padre Francisco Costa, no Centro de Espiritualidade, em Betânia; e do Padre Manuel Barbosa, no Seminário Missionário Padre Dehon, em Rio Tinto.
Depois, de 18 a 26 de julho, iniciaram, acompanhados pelo Padre Paulo Coelho, uma visita aos lugares dehonianos, passando por onde o Padre Dehon nasceu (La Capelle), estudou (Paris), exerceu o seu ministério presbiteral, fundou a Congregação e as suas obras (Saint-Quentin), e faleceu (Bruxelas). Nos lugares por onde passaram receberam também formação sobre a vida e obra do Pe. Dehon e do carisma dehoniano. Em Paris, escutaram o Padre Stanislaw Wawro que falou da dimensão moral do Ecce venio e do tema da vocação segundo o estilo dehoniano. Em La Capelle, o Padre Jerzy Sedzik fez uma conferência sobre os pilares da espiritualidade dehoniana. Em Bruxelas, o Padre Joseph Famerée apresentou um breve estudo sobre o sacerdócio e a eucaristia no Padre Dehon. Esta visita foi também enriquecida pelo contacto com os confrades presentes nestas comunidades: uns são originários da França ou da Bélgica, outros da Polónia ou do Vietname. A maior parte são antigos missionários do Congo ou dos Camarões, que a idade ou a fragilidade física forçou a que regressassem. Transmitem, apesar de todas estas dificuldades, uma alegria contagiante por se reconhecerem religiosos segundo o espírito do Padre Dehon, por se terem consagrado e dedicado inteiramente ao Senhor e à sua Igreja.
Todos estes momentos foram para estes religiosos uma graça de Deus que os fez crescer, segundo o carisma dehoniano, espiritual e humanamente. Que esta experiência os encha cada vez mais de alegria no firme desejo que têm de se entregarem perpetuamente a Deus.
Pedro Sousa, scj